sexta-feira, 8 de março de 2013

MultiArmazéns planeja expansão e novo terminal

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A MultiArmazéns, que detém a concessão do porto seco de Novo Hamburgo, pretende anunciar em dezembro o maior investimento da história da empresa. O diretor do grupo, Renan Henrich, adianta que a companhia irá ampliar o terminal do Vale do Sinos implementando uma plataforma logística com serviços de armazém alfandegado e geral e transporte nacional e internacional de cargas. Além disso, instalará uma unidade no município de Rio Grande para atender à indústria ligada à construção de plataformas de petróleo. As duas iniciativas devem representar um aporte de R$ 10 milhões a R$ 12 milhões.

A expansão do complexo em Novo Hamburgo, de 32 mil metros quadrados de área construída para 50 mil metros quadrados, deverá ser concluída no final de 2014, e o empreendimento em Rio Grande, em meados do mesmo ano. O executivo revela que a MultiArmazéns mantém negociações com fundos internacionais e, se tudo se desenvolver satisfatoriamente, a empresa deverá efetivar um investimento ainda maior em Rio Grande, para concretizar um condomínio logístico na cidade.

Outra ação da companhia será lançada nesta sexta-feira. A empresa começará o transporte de cargas fracionadas para Buenos Aires e Montevidéu. No dia 22, Santiago do Chile também será agregado ao serviço. Henrich explica que, através de uma rede de distribuição e de coleta nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, serão acumulados pequenos volumes de mercadorias provenientes dessas regiões. Posteriormente, em Novo Hamburgo, serão concentradas essas cargas e, a cada sexta-feira, sairão caminhões para Montevidéu e Buenos Aires, e uma vez por mês, para Santiago.

O trabalho será feito com caminhões próprios da companhia, que conta no momento com uma frota de dez veículos. O dirigente prevê que haverá um grande fluxo de cargas como móveis, autopeças, produtos químicos, entre outras. Nesse primeiro momento, as rotas serão percorridas semanalmente, entretanto, em alguns meses, essa frequência deverá aumentar para pelo menos três a quatro vezes por semana. Henrich acrescenta que, em até dois anos, outra meta é instalar filiais próprias nos três países, com armazéns de distribuição. “A ideia é transformar a empresa em uma multinacional”, diz o executivo. 

Fonte: Jornal do Commercio(RS)/Jefferson Klein